Mas, na realidade, o problema central são os que se apresentam como pessoas, pois são essas que trazem obrigações e necessidade de algo. Imposição e pressão, esses problemas me sufocam mas o que eu preciso, na verdade, é foco.
Além de sincera, preciso ser forte comigo mesma. Conhecer meus problemas do modo que me conhecem. Consumi-los do modo que me consomem. E enfim, enfrentá-los.
Ter uma conversa muito séria comigo mesma, sim, é disso que preciso. Antes de colocar meus problemas em seus devidos lugares preciso por a mim mesma em meu devido lugar.
Preciso organizar minhas ações, controlar meus quereres. Preciso estar consciente, decidida e certa de qual estrada seguir.
É necessário mudanças em mim para que eu possa provocar algum tipo de impacto sobre os problemas que querem me derrubar. É preciso estilhaçar cada pedaço deles, matar o que me mata.

Terra do nunca

Clima frio, corações quentes. Paisagens geladas, histórias fervorosas. Cidade em forma de reino, aconchego ou desespero?
Terra do nunca com a agitação de uma cidade grande. Destruição e modificação humano e um lado, natureza entre e sobre todos os lugares.
Admiração, tradições, complemento e amizade. Símbolo do amor e prova viva e concreta da visão interior que alguns ainda possuem a capacidade de enxergar.
Incondicional e eterna, terra de belas histórias e corações valentes. Não ouço os pássaros a cantar lá, mas lá ainda hei de estar.

Obra prima

Nada naquele corpo era delicado, ele possuía mãos espessas, braços cujas veias apareciam entre as curvas de cada músculo. Mais fascinante que o olhar da grande Mona Lisa, uma verdadeira obra prima, costas largas, postura rigidamente correta, peitos torneados que levavam à uma cintura que poderia passar-se por desapercebida. As pernas fortes e rígidas traziam-no pra mim e em nada mais conseguia pensar a não ser em escrever sobre todo aquele ser que me encantava cada vez mais. E nada naquele  ser era delicado, a não ser seu olhar.