Se apaixonar não é como uma receita qualquer que você tem todos os ingredientes e o modo de preparo. Na verdade, você nem se quer escolhe se quer ou não que aconteça. Me darei como exemplo para mostrar o que acontece com o psicológico de alguém que se apaixona.
Conheci um garoto que, de início, me parecia igual a todos os outros. E igual aos outros que digo é tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Até então seu sotaque era a única coisa que me chamava a atenção. Mas então, como num piscar de olhos já faziam três meses e eu já não conseguia passar se quer um dia sem falar com aquele tal garoto. Não há como explicar como foi que passei a me apaixonar por ele no jeito psicológico e não físico, até porque nem eu sei como aconteceu. De repente ele era tudo e eu não sabia como lidar, como falar, me expressar, esconder e nem ao menos como brincar. Parece estranho, mas não optei por isso. Todavia, se pudesse acho que teria optado por me apaixonar por ele de novo e de novo, e de novo, e de novo...
Confesso, eu tinha medo mas ao mesmo tempo me sentia segura do lado dele. E eu me sentia tudo e eu me sentia nada. Era tão assustador, porque eu tentava me poupar ao mesmo tempo que queria me jogar.
Agora a única coisa que posso dizer é que estou caindo e que esta queda parece ser eterna. Mas não me importo, a única coisa com que estou preocupada é com o impacto que está queda causará. Estou caindo em sua direção e pedindo para que não estejas de braços cruzados quando eu realmente cair.
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